sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A comemoração da brincadeira de carnaval!!!










É isso mesmo, aproveitamos a brincadeira de carnaval com muita serpentina e confete, algumas turminhas até aproveitaram para desfilar com as máscaras do nome da turma, apareceram muitas fantasias e ao som das marchinhas, todas se divertiram pra valer, uma farra bem animada.




O Nome da turma !











A escolha do nome da turma é muito importante para a sua identidade, mais do que um simples nome, eles se sentem importantes como grupo e se reconhecem neste, é muito bacana ver a construção desse processo, onde ao serem chamados, até os pequenininhos se identificam rapidamente como um integrante desse novo grupo, é de grande importância a maneira democrática e participativa de como tudo acontece .





terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Dias de intenso trabalho!!! Decepções..


Sabe, há dias que falta-nos energia, estou muito chateada com o decreto da prefeitura de BH diferenciando a classificação de vice-diretor de UMEI, estou por entender, qual o motivo, porque o educador infantil tem que ser SEMPRE inferiorizado, o trabalho é o mesmo, a responsabilidade a mesma, e o PIOR, DECRETAR DEPOIS DE CONCLUIDAS AS ELEIÇÕES, é de desanimar, MAS......... responsabilidade assumida, então, fazer o melhor e não desistir de lutar NUNCA!
Desculpem o desabafo!!
Em breve vou postar sobre a escolha de nomes para as turmas, bjss

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Reunião de pais, planejamento!


Nossa, quanto tempo heim?!!! É esse início de semestre com adaptação por tooodos os lados, é uma aventuraaaaa!!! Mas , agora veio a reunião de pais e as ansiedades ficam mais amenas acredito eu. E, uma boa reunião de pais tem planejamento, organização, assim passa-se segurança e tranquiliza-se os pais quanto ao trabalho a ser realizado... que me perdoem as demais educadoras que também são muito competentes, mas tenho que elogiar as profes da minha filhota, a reunião delas foi 10! Parabéns, adorei!!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Volta às aulas!!!!


As Reações Infantis na Adaptação

Andréa Vismeck Costa
Ir para a escola de ensino infantil faz com que as crianças tenham que ficar longe dos pais e da família e isso pode ser um processo leve ou pesado para a criança e para os pais, não só quando as crianças entram na escola pela primeira vez, mas também a cada passagem de ano, de uma turma para outra. O que é certo neste momento de adaptação, é que as crianças estavam acostumadas a ficar em casa perto de pessoas que amam e que são muito importantes na vida delas (no caso das crianças que estão entrando na escola pela primeira vez), ou estavam curtindo férias junto dos pais com lazeres e atividades prazerosas (no caso das crianças que já freqüentam a escola) e de repente, têm que aceitar uma realidade bem diferente: ficar um determinado período por dia num outro ambiente, com outras pessoas (profissionais da escola e colegas), com outras normas, regras, rotinas e disciplinas. Em casa, podiam fazer certas coisas gostosas, como assistir filminhos a hora que quisessem, ficar de pijama, comer algumas guloseimas, etc. e neste momento não poderão mais realizar suas vontades na escola e muito menos ficar pertinho dos familiares queridos. Todas as questões mencionadas acima mexem com as crianças; algumas aceitam mais rapidamente e outras não. O importante é lembrarmos que cada criança lida com esta situação de uma determinada maneira, de acordo com sua história familiar e com seu jeito de ser. Alguns choram nos primeiros dias e depois ficam bem; outros ficam "doentinhos" (fazem febre, diarréia, provocam vômitos, etc.); outros ainda, ficam mais "agressivos" (começam a morder, bater, empurrar, chutar, etc.). Todas essas reações são formas que a criança utiliza para tentar não passar por isso, para tentar convencer a família a voltar ao ritmo de antes. Em minha prática em escolas de ensino infantil, já vi reações as mais diversas das crianças: mentir, falar mal da professora, inventar coisas negativas sobre o lanche, levar para casa coisas de colegas ou da escola, gritar sem parar, etc. As crianças utilizam essas táticas para mostrar que não estão conseguindo aceitar a frustração: de ficar longe da família, de ter que aprender a conviver com pessoas diferentes e estranhas para ela, de entender que precisará respeitar normas e rotinas, de aprender a dividir a atenção da professora com o colega, ou de dividir objetos e materiais com os colegas, entre outras questões. Para facilitar este processo para a criança, o primeiro ponto fundamental é os pais terem consciência de que as reações que as crianças apresentam (as mais diversas), têm a ver com dificuldades da própria criança em aceitar frustrações, em aceitar perder coisas. O segundo ponto importante é os pais perceberem que cada criança tem um ritmo diferente para entender a tal frustração – que pode variar de um dia a alguns meses ou até anos.A postura que os pais vão ter frente a adaptação do filho faz toda a diferença. Pais inseguros, cheios de dúvidas, vão passar de alguma maneira suas ansiedades para a criança. Alguns pais se assustam com as reações que o filho faz e não entendem que elas fazem parte do processo natural de adaptação e acabam deixando o filho mais nervoso. Já cansei de ver pais tirando crianças da escola por não agüentarem ver certos comportamentos. Infelizmente, pais que optam por desistir da permanência do filho na escola provocam uma conseqüência que pode ser negativa: o filho saberá que sempre que tiver determinada reação, os pais vão ceder e agradá-lo e também a criança não estará aprendendo a enfrentar perdas e lidar com frustrações. Sendo assim, o trabalho mais árduo na adaptação é da família / dos pais. Se houver qualquer sinal de ansiedade, acabam questionando demais sobre a escola, o que a professora fez, o relacionamento com os coleguinhas, ou seja acabam cobrando exageradamente a atitude do seu filho na escola e também da escola com seu filho, interferindo muitas vezes de uma maneira negativa na rotina da escola.