terça-feira, 17 de março de 2015

Poesia que te quero sempre...

pascal-biet.jpg
[Ilustração de Pascal Biet]

Cantiga de voar
Me leve sempre, poesia, 
à Terra do Nunca
pra que eu possa brincar
com as estrelas,
pra que eu me torne luar.

Me levem, contos encantados,
à Terra do Nunca,
pra que eu me torne herói,
pirata, bicho ou bandido.

Me levem sempre, música,
à Terra do Nunca,
pra que eu possa voar
em ritmo de dança,
bailando com Dona Esperança.

Me levem, artistas dos sonhos,
nas asas da pintura, do teatro,
do cinema e da natureza,
pra Terra do Nunca
que terra do sempre será.

Me levem, brinquedos meus,
à Terra do Nunca,
que é terra do sempre,
é terra do pode tudo,
é terra do tudo poderá.

Me levem, me levem,
antes que acabe a infância.
Antes que as asas me pesem
e à Terra do Nunca
não seja fácil chegar. 

 Alice no País da Poesia
Autor: Elias José
Ilustradora: Taisa Borges
Editora: Peirópolis
Temas: Poesia; Universo infantil; Fantasia
Faixa etária: À partir de 04 anos

domingo, 15 de março de 2015

É dia de poesia

14 de março comemoramos o dia da Poesia... mas aqui tem poesia sempre!!!
Trabalho da Profe Ailza,  nas turmas de 5/6 anos manhã.

terça-feira, 10 de março de 2015

Dica de programa para a meninada

Contacāo  de histórias no Shopping Del Rey.. Vale conferir..

domingo, 8 de março de 2015

quinta-feira, 5 de março de 2015

O brincar e sua importância

Jogos simbólicos misturam
aprendizado  com brincadeiras
Folha do Oeste
São Miguel do Oeste
13/8/2012 17:29:00
Além de uma simples forma de entretenimento e de socialização, alguns estudiosos consideram as brincadeiras da infância como comportamentos que ajudam as crianças a compreenderem a si mesmas e ao mundo que as rodeia. Para muitos pesquisadores da educação infantil, o brincar também está relacionado a aprender e desenvolver o lado intelectual e cultural dos seres humanos.
Nas escolas, os educadores trabalham o potencial pedagógico das brincadeiras infantis através dos chamados “jogos simbólicos”, atividades lúdicas e divertidas que são usadas como forma de ensinar. “Na educação infantil, o raciocínio lógico ainda não é suficiente para explicar com coerência certas coisas às crianças, assim o faz-de-conta e a imitação fazem com que elas entendam a realidade”, explica a pedagoga Vânia Gruber. Alguns exemplos de jogos simbólicos são as brincadeiras de viagem ao espaço, à selva, ao circo, de banda musical, ou ainda o pega-pega imitando bichos, personagens folclóricos. “Com o jogo simbólico, a criança exercita não só sua capacidade de pensar como também a de representar simbolicamente suas ações e essa passa a ser uma aprendizagem muito significativa para seu desenvolvimento cognitivo, social, afetivo bem como para seu próprio equilíbrio emocional”, completa.
O papel dos professores, esclarece Vânia, é atuar como estimulador, propondo brincadeiras educativas tendo um objetivo a ser desenvolvido e como mediador nas brincadeiras livres, participando, intervindo, ajudando a superar desafios, conflitos, estimulando e orientando em seu desenvolvimento. Os pais da criança também podem desenvolver os jogos simbólicos junto com os filhos nos primeiros meses após o nascimento. “Estar junto, participar, envolver-se na brincadeira da criança além de gerar um momento prazeroso em família vai aproximar pais e filhos. Brincar de cavalinho nas costas do pai, fazer comidinha com a mãe, ninar a boneca, nesses momentos a família percebe cada progresso no desenvolvimento do filho”, diz.
Conforme a pedagoga, na medida em que a criança amadurece acontece à diminuição da atividade centrada em si própria e começa a aparecer o raciocínio lógico, que a ajuda a dar explicações mais concretas, tornando o jogo simbólico menos atrativo.
“Adultos mais criativos”
“Na brincadeira as crianças manifestam certas habilidades que não seriam esperadas para sua idade”, analisa a psicopedagoga Maria do Socorro Marques (CRP: 12/10196). “A importância do brincar tem sido evidenciada também em pesquisas recentes, as quais levam a supor que pode aumentar certos tipos de aprendizagens, em particular aqueles que requerem processos cognitivos mais elaborados”, continua. Para a especialista, essas atividades desenvolvem características para uma vida adulta mais saudável, ou seja, ajudam a formar adultos mais criativos.
Segundo Maria, os brinquedos estimulam as crianças a desenvolverem seu potencial criativo. E não apenas os brinquedos industrializados, mas também aqueles construídos de forma artesanal. “Os pais podem utilizar recursos encontrados dentro de casa, que podem ser adaptados e utilizados como brinquedos. Exemplos disso são as garrafas PET, que podem ser transformadas em muitos objetos e servem de grande estímulo para as crianças”, ressalta.
Arquivo pessoal