quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A volta às aulas está aí óh !!!


Assunto: entrada e saída dos alunos na nossa escola.

Mais um ano letivo se inicia e nada mais prudente entre os inúmeros planos e expectativas para o mesmo, que a organização dos horários e de boas medidas preventivas , para que o cuidado com nossas crianças sejam bem esclarecidos desde o início.

Os horários de chegada e saída dos alunos precisam ser rigorozamente respeitados. Consulte nosso regimento interno. As famílias devem utilizar o crachá que estão recebendo, plastificá-lo com uma foto da criança e apresentá-lo na entrada e saída .

Observações da maior importância: Quando ocorrer algum imprevisto a escola deverá ser avisada imediatamente, de preferencia por escrito ou se for uma emergência por telefone, onde a escola confirmará alguns dados, assim, evitaremos uma segurança fragilizada. Nos dias de hoje todo cuidado é pouco ! Crianças novatas, só deverão sair da escola com pessoas da família. A professora e demais funcionários da escola AINDA não conhecem todos. Portanto, pedimos a colaboração de todos. Faremos uma reunião de apresentação em breve, fiquem atentos aos bilhetes.
Sejam bem-vindos.
Equipe UMEI.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A Soneca da tarde.




A soneca da tarde

Ao invés de deixar que a criança durma à tarde, após os três anos de idade é recomendado oferecer a ela atividades estimulantes.


Crianças pequenas gostam de tirar uma soneca à tarde. E precisam desse soninho reparador até por volta dos três anos de idade, quando o desenvolvimento cerebral é bastante acentuado. Neste período da vida, segundo a psicanalista infantil Anne Lise Scappaticci*, elas são bombardeadas com muita informação e estímulo e precisam destes momentos para descansar.

"Até essa fase, o sono é um modo dela se reorganizar, mas, quando são mais velhas, dormir à tarde pode tornar o desenvolvimento mais lento", alerta a especialista.

Para os menores de três anos, o sono vespertino é importante para que o pequeno não fique super estimulado e não seja uma criança que não consegue prestar atenção em nada. Porém, quando são maiorzinhos, a soneca à tarde pode representar um empecilho ao bom sono noturno. "Se ela não se exercita o suficiente durante o dia, à noite não tem sono".

Mas há exceções para todas as regras. Apesar de não ser um hábito indicado, se o pequeno sente necessidade de cochilar à tarde, é preciso respeitá-lo e deixá-lo descansar. Porém, é bom começar a diminuir as sonecas gradualmente, até extingui-las de uma vez.

Uma dica para começar a desacostumar a criança é diferenciar o ambiente daquele que ela passa a noite. Ao invés de dormir no escurinho, com cortinas fechadas e silêncio total, deixe a janela do quarto aberta, mantenha o movimento da casa e a acorde-o antes do tempo de sono costumeiro. "Assim ela vai se desabituando aos poucos", ensina a médica.

Outro empurrãozinho para ajudá-la a perder de vez o interesse pela cama no meio do dia é inventar atividades que a divirtam e fujam da rotina, como aulas de esportes, novas brincadeiras e passeios.

Logo ela vai perceber que ficar acordada durante o dia é muito mais interessante e que a hora perfeita para dormir é à noite, sonhando com os anjinhos.

*Anne Lise Scappaticci, psicanalista infantil. Membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise. Atende famílias no Grupo de Psicanálise da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Férias com diversão!




Brincadeiras também são exercícios físicos

As brincadeiras tradicionais também ajudam a melhorar o condicionamento físico das crianças.

É comum não se dar conta disso, mas as aulas de educação física ou da escolinha de esportes não são os únicos momentos em que a criança está praticando atividades físicas. Ela também beneficia sua saúde física enquanto se diverte com suas brincadeiras, especialmente aquelas tradicionais, como pega-pega, pular corda, esconde-esconde, duro ou mole e muitas outras que já fizeram parte da infância de várias gerações.

A professora de educação física Sara Quenzer Matthiesen* explica melhor os benefícios deste tipo de atividade. "A criança amplia seu acervo motor e trabalha suas capacidades físicas, como velocidade, resistência e agilidade", diz ela. Além disso, estas brincadeiras funcionam como exercícios potentes, que colaboram para o aumento do consumo de oxigênio, beneficiando a freqüência cardíaca, respiratória e o condicionamento físico. Ou seja, melhorando o fôlego.

Por isso é tão importante incentivar seu filho a brincar ao ar livre e não ficar muitas horas em frente da televisão, jogando videogame ou brincando no computador. É preciso se mexer! Desta maneira, sua disposição para as atividades do dia-a-dia aumenta e ele ficará mais atento ao que ocorre à sua volta.

E nunca é demais lembrar o quanto as brincadeiras são importantes para o desenvolvimento social da criança. "As brincadeiras infantis trabalham a criatividade, a espontaneidade, a sociabilidade, que são fundamentais para sua formação. Tanto que, nas aulas de educação física, muitos professores têm explorado atividades e jogos tradicionais, resgatando a cultura de forma lúdica", conta Sara.

Ela explica que modalidades esportivas, como o atletismo, são ensinadas a partir de brincadeiras como pega-pega. "A brincadeira é usada para se chegar à especificidade do conteúdo de uma corrida de velocidade. Com isso, o professor alia o desenvolvimento físico ao conhecimento cultural, atrelando atividades próprias da infância ao conteúdo das aulas de educação física, que envolve, entre outras, as modalidades esportivas."

Como muitas crianças não têm afinidade com os jogos antigos, os pais podem estimular os filhos brincando com eles. Além de agradar aos pequenos, que adoram novidades, os adultos também se divertem muito ao recordar da sua própria infância.

Uma boa dica é reunir toda a família - avós, tios, pais e filhos - e deixar cada pessoa falar sobre suas brincadeiras favoritas. "Todos saem ganhando, ampliando conhecimentos motores, culturais e laços afetivos", diz Sara.

*Sara Quenzer Matthiesen, professora do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro (SP), onde coordena o Grupo de Estudos Pedagógicos e Pesquisa em Atletismo (GEPPA). Especialista em educação física escolar, doutora em educação, autora de "Atletismo se aprende na escola" (Ed. Fontoura), entre outros livros.