Educar significa propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos produzidos pela cultura. Cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. Nesse sentido, o ambiente e a rotina de trabalho são organizados para atender às necessidades das crianças, bem como favorecer a socialização, a cooperação e o desenvolvimento autônomo de habilidades.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
A alimentação dos bebês !!!
Aos seis meses de idade (com o início da alimentação complementar), começa uma nova fase no desenvolvimento do bebê, que passa a adquirir mais independência, novos hábitos e receber estímulos ao paladar.
A partir dos oito meses de vida, os bebês ganham mais coordenação motora e começam a querer comer sozinhos: um aprendizado saudável e necessário. Essa fase, é fundamental para que ele descubra a textura e o sabor dos alimentos.
Mesmo sem a capacidade de fazer os movimentos necessários para recolher a comida com a colher e levá-la à boca (o que exige controle fino dos movimentos) os bebês querem comer sozinhos. Isso deve ser incentivado, mesmo que eles façam muita sujeira. Alimentar-se sem a ajuda do adulto significa, em um primeiro momento, deixar que o bebê coloque a mão no prato e que se lambuze.
É interessante picar legumes de cores e formatos diferentes (cenoura, brócolis, batata e tantos outros), além de frutas e outros alimentos. Assim, o bebê irá aprender e acostumar a diferenciar cores e movimentar bem os dedinhos, além de ser favorável para receber novidades alimentares no futuro.
Aos poucos, os movimentos com as mãos se tornarão mais precisos. Com um ano e meio, a maioria dos bebês já podem (e querem) segurar a sua colherzinha (cada criança tem seu tempo). Em princípio, o bebê não saberá fazer isso, vai deixar o talher, não vai conseguir colocar comida na colher, não vai conseguir levá-la à boca, mas é importante continuar tentando pois esse movimento é importante para estimular outros movimentos que virão mais tarde (o pegar do lápis, por exemplo).
Os talheres mais indicados são aqueles mais grossinhos, de plástico ou silicone, que machucam menos e são mais fáceis de segurar. Não é preciso comprar as colheres com cabinho torto, já que é necessário que o bebê se adapte a segurar o talher que usará até a vida adulta.
Comer sozinha é uma conquista importante para a criança, e não só do ponto de vista do desenvolvimento da sua capacidade manual. Comer pela própria mão é o começo da autonomia, da independência, da sua afirmação como pessoa. E é um prazer. A fase da bagunça vai passar e a criança terá adquirido maior controle dos movimentos e seu paladar e gostos estará ampliado.
Laura é colaboradora do Blog Na Pracinha, esse texto também!.
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