Educar significa propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos produzidos pela cultura. Cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. Nesse sentido, o ambiente e a rotina de trabalho são organizados para atender às necessidades das crianças, bem como favorecer a socialização, a cooperação e o desenvolvimento autônomo de habilidades.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Vamos cuidar das nossas árvores...
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quarta-feira, 12 de agosto de 2015
As crianças são muito diferentes – cada uma tem sua maneira especial de estar na escola
As crianças são muito diferentes – cada uma tem sua maneira especial de estar na escola
PAULA ANTUNES RUGGIERO
29 Agosto 2014 | 16:11
Medicalizar as diferenças é não compreender a dinâmica da infância.
Crianças lindas
(Ruth Rocha)
São duas crianças lindas
Mas são muito diferentes!
Uma é toda desdentada,
A outra é cheia de dentes…
Uma anda descabelada,
A outra é cheia de pentes!
Uma delas usa óculos,
E a outra só usa lentes.
Uma gosta de gelados,
A outra gosta de quentes.
Uma tem cabelos longos,
A outra só corta rentes.
Não queira que sejam iguais,
Aliás, nem mesmo tentes!
São duas crianças lindas,
Mas são muito diferentes!
Assim são as crianças, todas muito diferentes.
Quando pequenininhas, umas chegam à escola com muita curiosidade, envolvem-se nas brincadeiras, adoram estar com outras crianças, cantam, pulam, exploram cada cantinho. Outras chegam bem agarradinhas a seus pais, tímidas, assustadas com a movimentação e o barulho do novo ambiente. Aos poucos, sentem confiança e aí sim, do seu jeitinho, envolvem-se com a novidade.
Entre a primeira e a segunda há uma vasta gama de diferenças. Não há maneira certa ou errada, há como cada criança (e sua família) é.
Quando maiores um pouquinho, algumas crianças parece que têm formiguinha no bumbum. Não param quietas: sentam, levantam, deixam o lápis cair, pegam o lápis, voltam a sentar, levantam mais um pouquinho, chamam um amigo, pegam o material do outro.
Há aquelas que parecem estar no mundo da lua, interessadas em qualquer movimento na sala de aula, inclusive dos insetos que passam por lá.
Há crianças que querem falar o tempo todo, não aguentam esperar a vez do outro, interrompem, chamam o professor. Querem sempre ser as primeiras a receber o material, a escolher determinada atividade, a falar, a sair, a entrar.
Há aquelas tão quietinhas que dificilmente falam em roda. Quando solicitadas a dizer algo, se retraem e parecem querer entrar numa conchinha. Falam baixinho, de preferência bem pertinho do professor.
Algumas adoram mandar. Mandam nos colegas, organizam o grupo, respondem pelos outros, fazem pelos outros, chegam a ficar incomodadas com o professor auxiliar. Afinal, elas podem ajudar em tudo!
Algumas crianças provocam as outras silenciosamente, fazem carinha de “nada aconteceu” quando o colega chora ou reclama.
Há aquelas que sempre choram ou falam choramingando. Parece que o choro é a forma de resolver tudo. Há também as que choram apenas quando se sentem incomodadas.
Algumas ficam muito bravas e chateadas quando algo não sai da maneira como elas haviam planejado. Apagam muitas vezes o desenho e chegam a amassar.
Algumas esquecem a lição de casa, o livro da biblioteca. Outras tem o caderno todo sujo e amassado, por mais que lavem as mãos ao entrar na sala.
Umas prestam atenção em tudo. Seu material é bem organizado e querem muito agradar o adulto.
Há ainda muitas outras formas de se relacionar consigo mesmo, com o outro, com o aprendizado e com as limitações que a realidade nos apresenta.
Nas salas de aula, os grupos são sempre heterogêneos, em que cada criança tem uma maneira muito especial de ser.
Todo professor sabe que é preciso conhecer as crianças e que, para cada uma, há uma maneira especial de lidar. Se a criança é muito tímida, não podemos exigir uma grande exposição. Se é bem ansiosa, não podemos pedir que espere demais e seja a última (pode ser a terceira). Organizar os lugares na roda ou nas carteiras pode ajudar muito, pois as crianças em pares, geralmente, potencializam ou equilibram algumas características entre elas.
É uma difícil tarefa, que exige muita sensibilidade, principalmente porque as crianças estão tentando desvendar o funcionamento das regras e têm dificuldade para entender como pode uma atitude valer para um e não valer para o outro. Quando as crianças estão acostumadas a um sistema de ensino que leva em consideração as diferenças, ela logo aprende que o tratamento diferente da professora é uma maneira de respeito. A criança que se sente respeitada rapidamente aprende que este é um valor muito importante nas relações. Ela também fica tranquila em saber que será tratada da melhor maneira possível.
Querer que as crianças sejam iguais já causou muitos desastres na vida das crianças nas gerações passadas. O filme indiano Como Estrelas na Terra* retrata bem isso, como a falta de entendimento a respeito da dislexia causa imenso estrago na vida de um menino, e conta como um professor sensível pode ajudar.
Medicalizar as diferenças vai no mesmo caminho do não entendimento. É, na minha opinião, não compreender a dinâmica da infância, do ser humano.
* COMO ESTRELAS NA TERRA: TODA CRIANÇA É ESPECIAL
Direção: Aamir Khan, Índia, 2007.
Fonte: Estadão
PAULA ANTUNES RUGGIERO
Imagem do Pinterest |
29 Agosto 2014 | 16:11
Medicalizar as diferenças é não compreender a dinâmica da infância.
Crianças lindas
(Ruth Rocha)
São duas crianças lindas
Mas são muito diferentes!
Uma é toda desdentada,
A outra é cheia de dentes…
Uma anda descabelada,
A outra é cheia de pentes!
Uma delas usa óculos,
E a outra só usa lentes.
Uma gosta de gelados,
A outra gosta de quentes.
Uma tem cabelos longos,
A outra só corta rentes.
Não queira que sejam iguais,
Aliás, nem mesmo tentes!
São duas crianças lindas,
Mas são muito diferentes!
Assim são as crianças, todas muito diferentes.
Quando pequenininhas, umas chegam à escola com muita curiosidade, envolvem-se nas brincadeiras, adoram estar com outras crianças, cantam, pulam, exploram cada cantinho. Outras chegam bem agarradinhas a seus pais, tímidas, assustadas com a movimentação e o barulho do novo ambiente. Aos poucos, sentem confiança e aí sim, do seu jeitinho, envolvem-se com a novidade.
Entre a primeira e a segunda há uma vasta gama de diferenças. Não há maneira certa ou errada, há como cada criança (e sua família) é.
Quando maiores um pouquinho, algumas crianças parece que têm formiguinha no bumbum. Não param quietas: sentam, levantam, deixam o lápis cair, pegam o lápis, voltam a sentar, levantam mais um pouquinho, chamam um amigo, pegam o material do outro.
Há aquelas que parecem estar no mundo da lua, interessadas em qualquer movimento na sala de aula, inclusive dos insetos que passam por lá.
Há crianças que querem falar o tempo todo, não aguentam esperar a vez do outro, interrompem, chamam o professor. Querem sempre ser as primeiras a receber o material, a escolher determinada atividade, a falar, a sair, a entrar.
Há aquelas tão quietinhas que dificilmente falam em roda. Quando solicitadas a dizer algo, se retraem e parecem querer entrar numa conchinha. Falam baixinho, de preferência bem pertinho do professor.
Algumas adoram mandar. Mandam nos colegas, organizam o grupo, respondem pelos outros, fazem pelos outros, chegam a ficar incomodadas com o professor auxiliar. Afinal, elas podem ajudar em tudo!
Algumas crianças provocam as outras silenciosamente, fazem carinha de “nada aconteceu” quando o colega chora ou reclama.
Há aquelas que sempre choram ou falam choramingando. Parece que o choro é a forma de resolver tudo. Há também as que choram apenas quando se sentem incomodadas.
Algumas ficam muito bravas e chateadas quando algo não sai da maneira como elas haviam planejado. Apagam muitas vezes o desenho e chegam a amassar.
Algumas esquecem a lição de casa, o livro da biblioteca. Outras tem o caderno todo sujo e amassado, por mais que lavem as mãos ao entrar na sala.
Umas prestam atenção em tudo. Seu material é bem organizado e querem muito agradar o adulto.
Há ainda muitas outras formas de se relacionar consigo mesmo, com o outro, com o aprendizado e com as limitações que a realidade nos apresenta.
Nas salas de aula, os grupos são sempre heterogêneos, em que cada criança tem uma maneira muito especial de ser.
Todo professor sabe que é preciso conhecer as crianças e que, para cada uma, há uma maneira especial de lidar. Se a criança é muito tímida, não podemos exigir uma grande exposição. Se é bem ansiosa, não podemos pedir que espere demais e seja a última (pode ser a terceira). Organizar os lugares na roda ou nas carteiras pode ajudar muito, pois as crianças em pares, geralmente, potencializam ou equilibram algumas características entre elas.
É uma difícil tarefa, que exige muita sensibilidade, principalmente porque as crianças estão tentando desvendar o funcionamento das regras e têm dificuldade para entender como pode uma atitude valer para um e não valer para o outro. Quando as crianças estão acostumadas a um sistema de ensino que leva em consideração as diferenças, ela logo aprende que o tratamento diferente da professora é uma maneira de respeito. A criança que se sente respeitada rapidamente aprende que este é um valor muito importante nas relações. Ela também fica tranquila em saber que será tratada da melhor maneira possível.
Querer que as crianças sejam iguais já causou muitos desastres na vida das crianças nas gerações passadas. O filme indiano Como Estrelas na Terra* retrata bem isso, como a falta de entendimento a respeito da dislexia causa imenso estrago na vida de um menino, e conta como um professor sensível pode ajudar.
Medicalizar as diferenças vai no mesmo caminho do não entendimento. É, na minha opinião, não compreender a dinâmica da infância, do ser humano.
* COMO ESTRELAS NA TERRA: TODA CRIANÇA É ESPECIAL
Direção: Aamir Khan, Índia, 2007.
Fonte: Estadão
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respeito às diferenças,
Semana da Ed. Infantil
sexta-feira, 17 de julho de 2015
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Livro: Afinal o que fazem os bebês no berçário?
Caio, Carlos, João Gabriel, João Pedro, Lara, Lara Cristina, Lucas e Miguel são crianças de poucos meses de idade, mas que estão longe de serem frágeis, incapazes ou imaturas. Como todos os bebês, eles são indivíduos de inúmeras competências, capazes de interagir e de aprender desde o seu nascimento, contanto que rodeados por pessoas que os acolham e os sustentem emocionalmente.
Acompanhe a narrativa de Paulo Fochi dentro do universo dos bebês que protagonizam esta obra. Por meio da abordagem da documentação pedagógica, o autor torna visíveis suas aprendizagens em contextos de vida coletiva: os primeiros passos, os encontros com os amigos, a descoberta do seu entorno. A partir de uma vivência prática e fundamentado nas ideias de importantes teóricos da educação infantil contemporânea, aponta caminhos metodológicos para a pesquisa, para a prática pedagógica e para a formação docente.
Paulo Fochi, Pedagogo, Especialista em Educação Infantil pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Mestre em Educação na linha Estudos sobre Infância pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutorando em Educação na linha de Didática e Formação de professores pela Universidade de São Paulo (USP). Foi professor de crianças pequenas por mais de uma década e atualmente é professor do curso de pedagogia e coordenador da especialização em Educação Infantil da Unisinos. Atua como assessor de redes municipais de ensino e de escolas infantis, em projetos especiais e no desenvolvimento de produtos e conteúdos para crianças. Trabalhou em projeto de assessoramento técnico-pedagógico do MEC/UFRGS aos municípios do Rio Grande do Sul que aderiram ao programa Proinfância. Coordena o Observatório da Cultura Infantil (OBECI) e é autor do blog Catadores da Cultura Infantil.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Vem brincar no 16º Encontro na Pracinha !
Nesse "finde" para abrir a Semana Mundial do Brincar vai acontecer o 16º Encontro na Pracinha, que é sempre em alguma Pracinha ou Parque de Belo Horizonte e tem muuuita diversão pra família.
Conferi a programação lá no site www.napracinha.com.br, separe a cesta de pique nique com aquele lanchinho gostoso e leva a meninada pra brincar lá fora.
O Encontro na pracinha desse domingo 24/05 será no Parque Renato Azeredo que fica na rua Antonio Peregrino s/nº Palmares, de 10 às 12h.
sábado, 16 de maio de 2015
Quem vai me ajudar com a tesourinha ?!!
Vamos brincar com a tesourinha!!!
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Tesourinha e seu uso.
domingo, 10 de maio de 2015
Feliz Dia das Mães
Dizem: quando nasce um bebê, nasce uma mãe também. E um polvo. Um restaurante delivery. Uma máquina de chocolate prontinho. Uma mecânica de carrinhos de controle remoto. Uma médica de bonecas. Uma professora-terapeuta-cozinheira de carreira medíocre. Nasce uma fábrica de cafuné, um chafariz de soro fisiológico, um robô que desperta ao som de choro. E principalmente: nasce a fada do beijo.
Quando nasce um bebê, nasce também o medo da morte - mães não se conformam em deixar o mundo sem encaminhar devidamente um filho.
Não pense você que ao se tornar mãe uma mulher abandona todas as mulheres que já foi um dia. Bobagem. Ganha mais mulheres em si mesma. Com seus desejos aumentam sua audácia, sua garra, seus poderes. Se já era impossível, cuidado: ela vira muitas. Também não me venha imaginar mães como seres delicados e frágeis. Mães são fogo, ninguém segura. Se antes eram incapazes de matar um mosquito, adquirem uma fúria inédita. Montam guarda ao lado de suas crias, capazes de matar tudo o que zumbir perto delas: pernilongos, lagartas, leões, gente.
Mães não têm tempo para o ensaio: estreiam a peça no susto. Aprendem a pilotar o avião em pleno voo. E dão o exemplo, mesmo que nunca tenham sido exemplo. Cobrem seus filhos com o cobertor que lhes falta. E, não raro, depois de fazerem o impossível, acreditam que poderiam ter feito melhor. Nunca estarão prontas para a tarefa gigantesca que é criar um filho - alguém está?
Mente quem diz que mãe sente menos dor - pelo contrário! Ela apenas aprende a deixar sua dor para outra hora. Atira o seu choro no chão para ir acalentar o do filho. Nas horas vagas, dorme. Abastece a casa. Trabalha. Encontra os amigos. Lê - ou adormece com um livro no rosto. E, quando tem tempo pra chorar - cadê? -, passou. A mãe então aproveita que a casa está calma e vai recolher os brinquedos da sala. "Como esse menino cresceu", ela pensa, a caminho do quarto do filho. Termina o dia exausta, sentada no chão da sala, acompanhada de um sorriso besta.
Já os filhos, ah
Filhos fazem a mãe voltar os olhos para coisas que não importavam antes. O índice de umidade do ar. Os ingredientes do suco de caixinha. O nível de sódio do macarrão sem glúten. Onde fica a Guiné-Bissau. Os rumos da agricultura orgânica. As alternativas contra o aquecimento global. Política. E até sua própria saúde. Mães são mulheres ressuscitadas. Filhos as rejuvenescem, tornando a vida delas mais perigosa - e mais urgente.
Quando nasce um bebê, nasce uma empreiteira. Capaz de cavar a estrada quando não há caminho, só para poder indicar: "É por ali, filho, naquela direção".
Feliz dia das mães !!!!
Grande abraço com carinho!!!!
Feliz dia das mães !!!!
Grande abraço com carinho!!!!
quinta-feira, 23 de abril de 2015
sábado, 18 de abril de 2015
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Vídeo bacana.. vem assistir..
Crianças contam como é conviver com amigo autista na escola: https://youtu.be/-TaTkas0wxI
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Autismo,
Vídeo como é para as crianças
terça-feira, 17 de março de 2015
Poesia que te quero sempre...
[Ilustração de Pascal Biet] |
Cantiga de voar
Me leve sempre, poesia,
à Terra do Nunca
pra que eu possa brincar
com as estrelas,
pra que eu me torne luar.
Me levem, contos encantados,
à Terra do Nunca,
pra que eu me torne herói,
pirata, bicho ou bandido.
Me levem sempre, música,
à Terra do Nunca,
pra que eu possa voar
em ritmo de dança,
bailando com Dona Esperança.
Me levem, artistas dos sonhos,
nas asas da pintura, do teatro,
do cinema e da natureza,
pra Terra do Nunca
que terra do sempre será.
Me levem, brinquedos meus,
à Terra do Nunca,
que é terra do sempre,
é terra do pode tudo,
é terra do tudo poderá.
Me levem, me levem,
antes que acabe a infância.
Antes que as asas me pesem
e à Terra do Nunca
não seja fácil chegar.
pra que eu possa brincar
com as estrelas,
pra que eu me torne luar.
Me levem, contos encantados,
à Terra do Nunca,
pra que eu me torne herói,
pirata, bicho ou bandido.
Me levem sempre, música,
à Terra do Nunca,
pra que eu possa voar
em ritmo de dança,
bailando com Dona Esperança.
Me levem, artistas dos sonhos,
nas asas da pintura, do teatro,
do cinema e da natureza,
pra Terra do Nunca
que terra do sempre será.
Me levem, brinquedos meus,
à Terra do Nunca,
que é terra do sempre,
é terra do pode tudo,
é terra do tudo poderá.
Me levem, me levem,
antes que acabe a infância.
Antes que as asas me pesem
e à Terra do Nunca
não seja fácil chegar.
Alice no País da Poesia
Autor: Elias José
Ilustradora: Taisa Borges
Editora: Peirópolis
Temas: Poesia; Universo infantil; Fantasia
Faixa etária: À partir de 04 anos
domingo, 15 de março de 2015
É dia de poesia
14 de março comemoramos o dia da Poesia... mas aqui tem poesia sempre!!!
Trabalho da Profe Ailza, nas turmas de 5/6 anos manhã.
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Datas especiais,
Poesia
terça-feira, 10 de março de 2015
domingo, 8 de março de 2015
quinta-feira, 5 de março de 2015
O brincar e sua importância
Jogos simbólicos misturam
aprendizado com brincadeiras
Folha do Oeste
São Miguel do Oeste
13/8/2012 17:29:00
Além de uma simples forma de entretenimento e de socialização, alguns estudiosos consideram as brincadeiras da infância como comportamentos que ajudam as crianças a compreenderem a si mesmas e ao mundo que as rodeia. Para muitos pesquisadores da educação infantil, o brincar também está relacionado a aprender e desenvolver o lado intelectual e cultural dos seres humanos.
Nas escolas, os educadores trabalham o potencial pedagógico das brincadeiras infantis através dos chamados “jogos simbólicos”, atividades lúdicas e divertidas que são usadas como forma de ensinar. “Na educação infantil, o raciocínio lógico ainda não é suficiente para explicar com coerência certas coisas às crianças, assim o faz-de-conta e a imitação fazem com que elas entendam a realidade”, explica a pedagoga Vânia Gruber. Alguns exemplos de jogos simbólicos são as brincadeiras de viagem ao espaço, à selva, ao circo, de banda musical, ou ainda o pega-pega imitando bichos, personagens folclóricos. “Com o jogo simbólico, a criança exercita não só sua capacidade de pensar como também a de representar simbolicamente suas ações e essa passa a ser uma aprendizagem muito significativa para seu desenvolvimento cognitivo, social, afetivo bem como para seu próprio equilíbrio emocional”, completa.
O papel dos professores, esclarece Vânia, é atuar como estimulador, propondo brincadeiras educativas tendo um objetivo a ser desenvolvido e como mediador nas brincadeiras livres, participando, intervindo, ajudando a superar desafios, conflitos, estimulando e orientando em seu desenvolvimento. Os pais da criança também podem desenvolver os jogos simbólicos junto com os filhos nos primeiros meses após o nascimento. “Estar junto, participar, envolver-se na brincadeira da criança além de gerar um momento prazeroso em família vai aproximar pais e filhos. Brincar de cavalinho nas costas do pai, fazer comidinha com a mãe, ninar a boneca, nesses momentos a família percebe cada progresso no desenvolvimento do filho”, diz.
Conforme a pedagoga, na medida em que a criança amadurece acontece à diminuição da atividade centrada em si própria e começa a aparecer o raciocínio lógico, que a ajuda a dar explicações mais concretas, tornando o jogo simbólico menos atrativo.
“Adultos mais criativos”
“Na brincadeira as crianças manifestam certas habilidades que não seriam esperadas para sua idade”, analisa a psicopedagoga Maria do Socorro Marques (CRP: 12/10196). “A importância do brincar tem sido evidenciada também em pesquisas recentes, as quais levam a supor que pode aumentar certos tipos de aprendizagens, em particular aqueles que requerem processos cognitivos mais elaborados”, continua. Para a especialista, essas atividades desenvolvem características para uma vida adulta mais saudável, ou seja, ajudam a formar adultos mais criativos.
Segundo Maria, os brinquedos estimulam as crianças a desenvolverem seu potencial criativo. E não apenas os brinquedos industrializados, mas também aqueles construídos de forma artesanal. “Os pais podem utilizar recursos encontrados dentro de casa, que podem ser adaptados e utilizados como brinquedos. Exemplos disso são as garrafas PET, que podem ser transformadas em muitos objetos e servem de grande estímulo para as crianças”, ressalta.
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