Quando Dizer Não??? Altura Ideal?
Quando se deve privar a criança da omnipotência dos seus desejos?
A dinâmica intrapsiquica de um recém-nascido não como a de uma criança que começa a andar, a falar, a tomar posse do seu corpo ou a apropriar-se do mundo. os desejos de um recém nascido são poucos, mas imperativos: quando quer alguma coisa, ele quer mesmo, porque isso é vital para ele. assim, é inútil fazê-lo esperar. a dificuldade está na descodificação da sua expectativa, mas para isso há que confiar na maioria das mães, que graças ao seu instinto, sabem perfeitamente decifrar o que o bebé quer. de resto esperar que o bebé se acalme sozinho, geralmente só serve para acentuar os gritos e a sensação de insegurança, o que afinal de contas não ajuda ninguém. como fica irritado por não ter obtido satisfação, o pequenos acaba por não saber mais o que queria no início e contenta-se em chorar e berrar até não poder mais... É mais tarde, porém só mais tarde, a partir dos 12-18 meses para os mais precoces, e progressivamente, que a sua relação com o bebé vai mudar. Nele, a necessidade vital, vai ocultar-se cada vez mais por trás do desejo de obter e, como todas as crianças, vai tentar enganá-la de qualquer maneira, seja a golpes de sorrisos ou de ataques de raiva, para obter o que ele quer. a menos que você considere vital para ele ter o milionésimo bombom ou o último brinquedo da moda, esse é então o momento de fazer o seu elogio. O elogio da obrigação: é agora ou nunca.
Resumindo, atribuir a uma criança as mesmas intenções, qualquer que seja a sua idade, levará a aplicar a um recém nascido as mesmas regras relacionais que se aplicam a uma criança de 2 anos. e isso, como você já entendeu, só pode levar a um impasse na educação do seu filho. a criança cresce e, como cresce, obriga os pais a modificar constantemente o modo de se comunicarem com ela...
P.s - Hesitar é... abrir excepções... e reforçar os actos.
Publicada por Um pedaço de azul... um BloGui diferente em 1/13/2009 01:31:00 PM
Etiquetas: dizer não
Quando se deve privar a criança da omnipotência dos seus desejos?
A dinâmica intrapsiquica de um recém-nascido não como a de uma criança que começa a andar, a falar, a tomar posse do seu corpo ou a apropriar-se do mundo. os desejos de um recém nascido são poucos, mas imperativos: quando quer alguma coisa, ele quer mesmo, porque isso é vital para ele. assim, é inútil fazê-lo esperar. a dificuldade está na descodificação da sua expectativa, mas para isso há que confiar na maioria das mães, que graças ao seu instinto, sabem perfeitamente decifrar o que o bebé quer. de resto esperar que o bebé se acalme sozinho, geralmente só serve para acentuar os gritos e a sensação de insegurança, o que afinal de contas não ajuda ninguém. como fica irritado por não ter obtido satisfação, o pequenos acaba por não saber mais o que queria no início e contenta-se em chorar e berrar até não poder mais... É mais tarde, porém só mais tarde, a partir dos 12-18 meses para os mais precoces, e progressivamente, que a sua relação com o bebé vai mudar. Nele, a necessidade vital, vai ocultar-se cada vez mais por trás do desejo de obter e, como todas as crianças, vai tentar enganá-la de qualquer maneira, seja a golpes de sorrisos ou de ataques de raiva, para obter o que ele quer. a menos que você considere vital para ele ter o milionésimo bombom ou o último brinquedo da moda, esse é então o momento de fazer o seu elogio. O elogio da obrigação: é agora ou nunca.
Resumindo, atribuir a uma criança as mesmas intenções, qualquer que seja a sua idade, levará a aplicar a um recém nascido as mesmas regras relacionais que se aplicam a uma criança de 2 anos. e isso, como você já entendeu, só pode levar a um impasse na educação do seu filho. a criança cresce e, como cresce, obriga os pais a modificar constantemente o modo de se comunicarem com ela...
P.s - Hesitar é... abrir excepções... e reforçar os actos.
Publicada por Um pedaço de azul... um BloGui diferente em 1/13/2009 01:31:00 PM
Etiquetas: dizer não
Nenhum comentário:
Postar um comentário