O post de hoje é uma dica, ou melhor, uma campanha, ou melhor ainda: UM APELO! E dica de literatura bacana.
Não peguem nas mãos rechonchudas dos bebês por aí!
Confesso que tenho calafrios quando alguém vem de lá e toca na mãozinha de um bebê que, óbvio, mais cedo ou mais tarde levará à boca.
Mãos humanas são vetores de inúmeros vírus e bactérias. Bebês (e os prematuros ainda mais!) não têm a mesma imunidade que um adulto e invariavelmente têm o hábito de levar as mãos na boquinha.
Na UTI aprendemos a lavar as mãos corretamente e usar álcool para a desinfecção. Beatriz teve alta durante o surto de gripe suína e nós, que já usávamos álcool em gel na rua, viramos os tarados do álcool.
Água e sabão são suficientes, na rua podemos optar pelo álcool 70º. Em gel ou líquido, eu prefiro o líquido. É necessário friccionar as mãos por alguns segundo para a desinfecção. E atenção com os alcoóis em gel perfumados, pode agredir o olfato do bebê.
Abaixo, um passo a passo de como lavar as mãos corretamente que também servem para nos proteger:
Quinhentos gramas de vida: a luta dos bebês prematuros pela sobrevivência, de Thais Lazzeri.
Os bebês cujas histórias estão neste livro nasceram no limite da vida, com cerca de quinhentos gramas e pouco mais de vinte semanas de gestação, quando o normal seria quarenta semanas. Os prematuros extremos têm contra eles as piores estatísticas – chances de desenvolver problemas respiratórios, digestivos, neurológicos, entre muitos outros – isso quando conseguem sobreviver dentro da incubadora. Para eles, a vida é mais frágil do que qualquer um pode imaginar. Do lado de fora da incubadora, os pais dessas crianças lutam contra o que está escrito nos livros de medicina. Eles enxergam esperança nos olhos dos filhos. Conseguem ver beleza dentro da pequena caixa de vidro onde seus recém-nascidos estão, cheios de fios e aparelhos. Aprendem a ser felizes ao lado de alguém que não podem tocar. E nos ensinam que acreditar na vida, mesmo quando ela parece quase impossível, é a maior prova de amor que pode existir.
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