Estabelecer um ritual da hora de dormir não é um problema obsessivo-compulsivo!
PARTE II
(cont.)
Eis algo muito importante: é preciso estabelecer de uma vez por todas um ritual da hora de dormir, um ritual cuja virtude é fornecer ao seu filho parâmetros fixos necessários para o deixar tranquilo. Num primeiro momento, o ritual deve ser simples e repetido dia após dia.. Por exemplo, se depois do banho, depois de escovar os dentes, da história ou da canção, ele chamar por si, responda sempre da mesma maneira: “Sim, estou aqui, descansa bem, vemo-nos amanhã”. Seja obstinada: estabelecer um ritual da hora de dormir requer constância dos pais e estes às vezes estão longe de tê-la, particularmente quando foram criados com rigidez. Mas essas duas coisas não têm a mínima relação entre si: ter vivido a infância numa espécie de rigidez familiar não é o mesmo que estabelecer um ritual da hora de dormir com seu próprio filho. Esse ritual é libertador, pois deixa todos seguros e permite que a criança adormeça serenamente. E pode ter certeza de uma coisa: não é o ritual da hora de dormir que vai criar no seu filho um distúrbio obsessivo-compulsivo.Depois de incorporar a ideia de que há um ritual tranquilizador e um ritual perturbador, o resto será só uma mera formalidade. Se vocês formam um casal, basta ter e manter uma posição comum; se estiver sozinha (o), basta ser constante e coerente consigo mesmo (a). E também não podemos esquecer de que as regras são feitas para serem alteradas e que sempre se poderá mais tarde (e só mais tarde) estabelecer algumas adaptações ou autorizar algumas infracções do ritual que, se reconhece, pode ser restritivo. É preciso saber ainda que a partir dos 2 – 3 anos o seu filho também vai criar os seus rituais e que estes serão, naturalmente, contrários aos seus. Trata-se do período em que tudo é pretexto para retardar o momento de ir para a cama: pedidos inventados de necessidades eventuais ou improváveis; vontades urgentes de ir ao quarto de banho; dores brutais que paralisam o antebraço, etc. há também o “golpe” do quarto muito quente ou muito frio, da cama que incomoda ou do hamster que tem medo de ficar sozinho e que é preciso acalmar. Uma só palavra deve guiar os pais: “NÃO”. E, sobretudo, não ceda; resista, claro que com TERNURA!
Publicada por Um pedaço de azul... um BloGui diferente em 1/07/2009 02:05:00 PM
PARTE II
(cont.)
Eis algo muito importante: é preciso estabelecer de uma vez por todas um ritual da hora de dormir, um ritual cuja virtude é fornecer ao seu filho parâmetros fixos necessários para o deixar tranquilo. Num primeiro momento, o ritual deve ser simples e repetido dia após dia.. Por exemplo, se depois do banho, depois de escovar os dentes, da história ou da canção, ele chamar por si, responda sempre da mesma maneira: “Sim, estou aqui, descansa bem, vemo-nos amanhã”. Seja obstinada: estabelecer um ritual da hora de dormir requer constância dos pais e estes às vezes estão longe de tê-la, particularmente quando foram criados com rigidez. Mas essas duas coisas não têm a mínima relação entre si: ter vivido a infância numa espécie de rigidez familiar não é o mesmo que estabelecer um ritual da hora de dormir com seu próprio filho. Esse ritual é libertador, pois deixa todos seguros e permite que a criança adormeça serenamente. E pode ter certeza de uma coisa: não é o ritual da hora de dormir que vai criar no seu filho um distúrbio obsessivo-compulsivo.Depois de incorporar a ideia de que há um ritual tranquilizador e um ritual perturbador, o resto será só uma mera formalidade. Se vocês formam um casal, basta ter e manter uma posição comum; se estiver sozinha (o), basta ser constante e coerente consigo mesmo (a). E também não podemos esquecer de que as regras são feitas para serem alteradas e que sempre se poderá mais tarde (e só mais tarde) estabelecer algumas adaptações ou autorizar algumas infracções do ritual que, se reconhece, pode ser restritivo. É preciso saber ainda que a partir dos 2 – 3 anos o seu filho também vai criar os seus rituais e que estes serão, naturalmente, contrários aos seus. Trata-se do período em que tudo é pretexto para retardar o momento de ir para a cama: pedidos inventados de necessidades eventuais ou improváveis; vontades urgentes de ir ao quarto de banho; dores brutais que paralisam o antebraço, etc. há também o “golpe” do quarto muito quente ou muito frio, da cama que incomoda ou do hamster que tem medo de ficar sozinho e que é preciso acalmar. Uma só palavra deve guiar os pais: “NÃO”. E, sobretudo, não ceda; resista, claro que com TERNURA!
Publicada por Um pedaço de azul... um BloGui diferente em 1/07/2009 02:05:00 PM
2 comentários:
Olá
Parabéns pelo blog. Beijos.
Oi, amei seu blog, muito bom. Beijos. visite me.
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