quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dormir de barriguinha pra cima é o recomendado!




Brasília, 23 de junho de 2009


Li o artigo mas ainda tenho dúvidas sobre o melhor, mas ainda assim achei legal partilhar, se alguém tiver mais dados me interessa! Jaque

Pastoral da Criança lança campanha

“Dormir de barriga para cima é mais seguro”





A Pastoral da Criança vem liderando uma campanha no sentido de informar a população sobre a importância de colocar os bebês para dormirem de barriga para cima – o que contraria uma antiga crença popular, mas pode evitar a morte súbita, considerada a maior causa de mortes entre bebês de 1 a 12 meses nos países desenvolvidos.



Com o apoio do Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria, Unicef, Criança Esperança e outros organismos internacionais, a campanha é baseada em estudos brasileiros e na publicação Sudden infant death syndrome, de Rachel Y Moon, Rosemary S C Horne, Fern R Hauck (Lancet 2007; 370: 1578–87).



Campanhas semelhantes à “Dormir de barriga para cima é mais seguro” já foram divulgadas nos Estados Unidos e na Inglaterra e segundo Cesar Victora, doutor em Epidemiologia pela London School of Hygiene and Tropical Medicine, pesquisador da UFPel e coordenador do Comitê de Mortalidade Infantil da cidade de Pelotas-RS, há formas de reduzir o risco de morte súbita em bebês e uma delas é deixá-los dormindo de barriga para cima. No entanto, isso ainda é pouco usado pelas mães brasileiras; dados do acompanhamento dos bebês nascidos em 2004, em Pelotas, revelam que somente 21% das crianças aos 3 meses de idade dormem de barriga para cima.



Segundo o pesquisador, a informação de que ao dormir de barriga para cima o bebê vai aspirar o vômito e se afogar não passa de uma crença popular incorreta. Ao deitar de lado ou com a barriga para baixo o bebê respira um ar viciado, ou seja, o ar que ele próprio expira e os riscos de dormir de barriga para baixo são semelhantes a dormir de lado, já que essa posição é instável e muitos bebês rolam e ficam de barriga para baixo. Se uma criança está deitada de barriga para cima e se afoga, sua tendência, por instinto, é tossir e com isso chamar a atenção dos pais. No caso da morte súbita, essa reação não acontece e a morte se dá de forma “silenciosa”. Cesar Victora é enfático em responder a quem usa o argumento de que a criança, dormindo de barriga para cima, pode vomitar e se afogar com o vômito: “é melhor engasgar do que morrer”.



Segundo Victora, as evidências científicas são irrefutáveis e as academias de pediatria dos EUA e Inglaterra, por exemplo, já recomendam fortemente deitar o bebê de barriga para cima: “os países que promovem deitar o bebê de barriga para cima reduziram as mortes súbitas em 50%”.



Com informações da Pastoral da Criança – www.pastoraldacrianca.org.br

sábado, 18 de junho de 2011

Elogie do jeito certo!


Por Marcos Meier* enviado por uma grande amiga, a jeanne, que já fez parte da coordenação pedagógica da nossa escola e agora está em Sampa!

Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito
interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade,
mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas
conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram
divididas em dois grupos.

O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. “Uau, como você é
inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver
o quanto você é genial!” ... e outros elogios à capacidade de cada
criança.

O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. “Menina, gostei de ver o
quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu
esforço!”, “Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até
conseguir, muito bem!” ... e outros elogios relacionados ao trabalho
realizado e não à criança em si.

Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à
primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram
obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem
qualquer tipo de consequência.

As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças
do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não
queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B
aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.

A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos
filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam
ser desagradáveis. As crianças “inteligentes” não querem o sentimento
de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode
modificar a imagem que os adultos têm delas. “Se eu não conseguir,
eles não vão mais dizer que sou inteligente”. As “esforçadas” não
ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que
será elogiado. Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados
inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens
“médios” obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua
capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sabiam
que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e,
justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram
e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas.

No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos
filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam
respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos
saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por
meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que
sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com
elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado.

Nossos filhos precisam ouvir frases como: “Que bom que você o ajudou,
você tem um bom coração”, “parabéns meu filho por ter dito a verdade
apesar de estar com medo... você é ético”, “filha, fiquei orgulhoso de
você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído
como algumas colegas fizeram... você é solidária”, “isso mesmo filho,
deixar seu primo brincar com seu video game foi muito legal, você é um
bom amigo”. Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e
reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los. Isso não
é “tática” paterna, é incentivo real.

Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. “Que
linda você é amor”, “acho você muito esperto meu filho”, “Como você é
charmoso”, “que cabelo lindo”, “seus olhos são tão bonitos”. Elogios
como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em
atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em
breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais,
birras, manhas e “charminhos”. Quando adultos, não terão desenvolvido
resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente.

Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos
que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois
cresceram na presença deles. São frondosos, copas grandes e o verde de
suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil.

Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura
firme e carinhosa.

* Marcos Meier é psicólogo, professor de Matemática e mestre em
Educação. Especialista na teoria da Modificabilidade Estrutural
Cognitiva de Reuven Feuerstein, em Israel. Também conhecida como
teoria da Mediação da Aprendizagem.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Minha professora do ano passado era mais legal!


Por Vânia Marincek
O início do ano letivo traz  consigo muitas mudanças para as crianças. Mesmo quando a Escola é a mesma, muita coisa muda de um ano para o outro: materiais, espaço, professores , colegas e, especialmente, as exigências.
Esse é um período de adaptação que as crianças enfrentam de diferentes formas. Umas passam a ignorar a professora do ano anterior, talvez como forma de “castigá-la por tê-los  abandonado”; outras ficam mais sensíveis e choram a toa, ou mais briguentas; outras ainda, se esforçam por se adaptar o mais rápido possível.
O fato é que as mudanças existem, especialmente à medida que as crianças vão crescendo e podendo dar conta de maiores responsabilidades. As exigências aumentam  e muitas vezes são sentidas pelas crianças, que expressam o que estão conseguindo captar dessas mudanças com afirmações do tipo “Essa professora é mais chata”,  “No ano passado era muito melhor porque  tinha mais parquinho”, “Na outra turma a gente fazia diferente”.
Impressões que se transformam com facilidade já no primeiro mês de aula. Em sala, quando esses comentários aparecem  deixamos que as crianças falem o que estão sentindo e vamos ajudando a localizar os incômodos das novas solicitações . Com isso, estamos ajudando os alunos a progressivamente passarem  a olhar para seu processo de aprendizagem de forma mais autônoma.A adaptação é um processo que exige tranquilidade e confiança, é necessário passar segurança para seu filho(a), de que a família confia ne escola que escolheu.
Um abraço , Equipe Pedagógica da UMEI Castelo. Fevereiro de 2011.

Hora da entrada...


Eis que chega um pai com seu filho aconchegado ao ombro, braços pendentes, respiração profunda. Mal consegue levar seu menino, e a mochila. Cambaleia até a porta da sala e dirige-se à professora falando bem baixinho, praticamente sussurrando:
- Boa tarde,professora. Hoje ele brincou muito durante a manhã inteira e está muito cansado. Veio dormindo profundamente no carro e nem se mexeu quando eu o peguei no colo. Você poderia providenciar um lugar para ele dormir por favor? Acho que este soninho vai longe…
Neste momentoa professora ouve uma risadinha e percebe os olhinhos se abrirem e fecharem rapidamente. Diz então ao pai:
- Acho que ele já está acordando, não é mesmo ? Vou te pegar no colo, sentar um pouquinho com você perto da pista de carrinhos até você acabar de acordar, combinado? Hoje teremos muitas atividades interessantes e divertidas e fico feliz ao ver que você já está despertando para participar de todas elas.
A situação descrita acima acontece algumas vezes em nosso dia a dia nos dois turnos e sabemos que este sono é legítimo, principalmente no início do ano, após a flexibilidade da rotina das crianças durante o período de férias. Muitas vezes também chegar à escola “sonhando acordado” é uma estratégia que alguns alunos utilizam para terem o privilégio de serem transportados no colo durante o percurso do carro até a sala de aula. De fato é muito gostoso poder contar com os braços fortes de quem os está trazendo, garantindo um colinho tão gostoso! Colinho de pai ou de mãe e também colinho de professora! Este último, dormindo ou acordado estará sempre disponível no início do período, quando ainda estamos organizados em cantos e as crianças estão envolvidas nas brincadeiras organizadas pelas educadoras. Enquanto escolhem com autonomia um brinquedo ou brincadeira, a professora pode receber com a atenção que merecem todos os colegas que estão chegando. Por isso a conversa com a professora deve ser breve para não atrapalhar a recepção, é melhor agendar um horário para uma conversa mais detalhada.
Contamos assim com a atenção e compreensão de todos.
Equipe Pedagógica Umei Castelo.
Fev. 2011.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A importância da rotina na escola.


O ano letivo começa e, após as férias, a escola novamente tem o movimento, a voz e as cores das crianças que retornam a este espaço cheias de expectativas, ávidas por reconhecerem as mudanças e os novos desafios. Também chegam ao espaço escolar crianças que nunca frequentaram uma escola ou que mudaram de escola. De alguma forma, elas irão se encontrar para compor as turmas.

Em casa, estas crianças já ouviram seus pais comentando: “Você vai ser da sala 3” ou “Agora você está na sal de 4/5 anos”. Imaginamos que nossos pequenos ficam curiosos pela ideia de ter uma professora que não conhecem, espaços para brincar, pintar, dançar e aprender. Porém, o que significa ser da turma...?

É fato que estar na escola e ser da escola representam desafios diferentes. Enquanto estar na escola tem um significado físico, ser da escola depende de uma construção da pertinência progressiva, que faz com que nossos pequenos aprendizes compreendam que fazem parte de um grupo. Um grupo que estará junto todos os dias, participará das mesmas atividades e construirá a sua identidade. Através do convívio diário, as crianças compreendem que a singularidade e a diversidade são reconhecidas e valorizadas nas interações que têm lugar no espaço escolar.

Neste sentido, para as crianças, a rotina cumpre um papel fundamental na construção desta pertinência. Ela é construída no dia a dia com o objetivo de organizar o tempo na escola, a ordem das atividades que acontecem numa jornada, e que são planejadas considerando as necessidades dos pequenos, os compromissos coletivos, de modo a viabilizar as aprendizagens em muitos âmbitos do desenvolvimento infantil.

Em nome desta organização, que favorece a interação com os adultos, entre pares e com os materiais e espaços, o desconhecido torna-se previsível em nome da tranquilidade que a antecipação gera. Por este motivo, acompanhamos as professoras repetindo as mesmas histórias no período de adaptação, oferecendo as mesmas propostas nos cantos de entrada, terminando o dia com rituais que marcam a saída. Tudo é planejado de forma que as crianças se olhem, façam-se conhecer, contem umas com as outras, aprendam a expressar ideias, sentimentos, e reconheçam professores e demais funcionários que apóiam esta estadia na escola, como adultos significativos, confiáveis e responsáveis por eles no período em que permanecem na escola. Isto é fazer parte de um grupo!

Os pais também podem contribuir com este trabalho, evitando atrasos, garantindo que as crianças aproveitarão cada momento desta rotina especialmente planejada. Outra sugestão é tentar obter notícias sobre as atividades, as brincadeiras realizadas junto aos colegas, procurando saber o nome dos companheiros de turma, se referindo aos adultos que trabalham na escola pelo nome, respeitando sempre a disponibilidade de cada criança para compartilhar as experiências vividas na escola.

Em pouco tempo surgem os primeiros sinais da construção da pertinência grupal. As crianças encontram conhecidos na entrada da escola e dizem: “Vamos para a nossa sala?”, “Eu trouxe dois brinquedos e vou emprestar para você!” E quando chegam à porta da sala perguntam: “O Antonio já chegou?”, “Hoje nós vamos fazer colagem?”

A construção desta pertinência permeia toda a escolaridade, pois acontecerão mudanças a cada ano: professoras, salas, novos alunos e novidades na escola. Este trabalho estará sempre presente, no cuidado com cada um e com o grupo ao qual pertencem.
Por isso a importância da rotina na escola, o compromisso com o horário de chegada e saída, a interação família- escola,estar sempre olhando os recados da agenda, saber o nome das pessoas que cuidam e educam seu filho neste ambiente,com alguns destes atos sua criança vai se sentir segura, e parte integrante dete grupo que chamamos UMEI Castelo.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Espasmos do choro, O queé isso?!!


Ainda que os espasmos do choro sejam involuntários, é importante que os pais percebam que são uma forma de manipulação da criança, já que os pais tendem a satisfazer os seus desejos ou a evitar a frustração que os faz sofrer.

Os espasmos do choro, pela sua frequência, são responsáveis por um elevado número de consultas de pediatria. Ocorrem em cerca de 4% das crianças com idade compreendida entre os 6 meses e os 4 anos, afectando meninos e meninas de igual forma. A frequência dos episódios é variável - desde crises ocasionais a vários episódios diários. Em 23% dos casos encontrou-se uma incidência familiar.

Consistem numa sequência típica de eventos que se inicia de forma reflexa em resposta a um factor desencadeante, como medo, susto, frustração ou dor súbita, podendo levar à apneia (a criança deixa de respirar) e até mesmo perda de consciência. São involuntários, auto-limitados e habitualmente não provocam complicações graves.

A apresentação clínica é variável, estando descritas 3 formas clínicas clássicas: cianótica, pálida e mista. Após um estímulo negativo, a criança começa a chorar. Após a expiração a respiração pára, involuntariamente, com consequente alteração da coloração da pele. O episódio dura, geralmente, de alguns segundos a 1-2 minutos, resolvendo espontaneamente. Em casos extremos, se a hipóxia (diminuição do suprimento de oxigénio) a que o cérebro está sujeito for prolongada, pode ocorrer uma crise convulsiva secundariamente.

A maioria das crianças apresenta apenas um dos tipos de espasmo do choro, mas algumas podem apresentar uma forma mista. As crises cianóticas (ou seja, em que a pele fica com uma coloração azulada) são as mais comuns (90% dos casos) e são precipitadas por sentimentos como frustração, raiva ou medo, levando a que a criança chore violentamente e interrompa a respiração durante a expiração, à qual se segue perda de consciência e hipotonia generalizada (o corpo da criança fica muito mole). São mais comuns em crianças muito enérgicas, activas, coléricas e que gostam frequentemente de contrariar ordens. Nas crises pálidas o estímulo costuma ser traumatismo craniano após queda ou uma dor ou susto súbitos, aos quais se seguem palidez cutânea acentuada e perda de consciência. Habitualmente, não há choro antes do episódio. São mais comuns em crianças passivas, inibidas e facilmente impressionáveis.

Habitualmente, o diagnóstico de espasmo do choro faz-se apenas com base na entrevista clínica e exame médico da criança Quando a história não é típica ou as queixas são muito exuberantes, o médico assistente pode sentir necessidade de esclarecer melhor a situação com exames complementares de diagnóstico.

É grave?
Trata-se de uma situação benigna. Na maioria das vezes, os espasmos do choro desaparecem espontaneamente até ao início da idade escolar.

Podem ser manifestação de epilepsia?
Não. Como foi referido anteriormente, trata-se de uma situação benigna, que não necessita de terapêutica e acaba por desaparecer espontaneamente. A epilepsia é uma doença que tem origem numa descarga eléctrica anómala do córtex cerebral. Contrariamente ao que sucede nos espasmos do choro, nas crises epilépticas geralmente não há factor desencadeante (como frustração, susto, dor ou medo). Além disso, as crises epilépticas podem ocorrer enquanto a criança dorme, ao contrário dos espasmos do choro, que nunca acontecem durante o sono.

Têm cura?
Apesar de serem fonte de grande ansiedade para os pais, que se vêem confrontados com uma situação verdadeiramente angustiante e assustadora, não existe medicação que trate ou previna os episódios.

O que posso fazer para ajudar o meu filho?
Os espasmos do choro assustam os pais e podem ser responsáveis por comportamentos desajustados em pais e cuidadores, que acabam por condicionar perturbações de comportamento nas crianças. Os pais ficam, assim, divididos entre a necessidade de impor regras à criança e o receio de novo episódio.

Ainda que os espasmos do choro sejam involuntários, é importante que os pais percebam que são uma forma de manipulação da criança, já que os pais tendem a satisfazer os seus desejos ou a evitar a frustração que os faz sofrer. Assim, é essencial que os pais aceitem esta situação como benigna, auto-limitada e sem consequências graves, de forma a não favorecerem o aparecimento de perturbações do comportamento no futuro. É também muito importante que os pais ajam em conformidade, ou seja, que tanto o pai como a mãe ou outros cuidadores apliquem as mesmas regras. Evitar a imposição de regras só vai acabar por reforçar este comportamento. Os pais devem ainda tentar actuar antes que a criança esteja em stress. Quando a criança evidenciar sinais precoces de oposição (começa a ficar contrariada, a fazer birra), deve ser colocada em local sossegado (como o quarto), até que se acalme por si mesma, evitando pegar-lhe ao colo ou brincar com ela. Além disso, os pais, sendo modelos de actuação, devem também aprender a gerir os seus próprios sentimentos de raiva, de modo a evitar perdas de controlo.

Quando, além dos espasmos do choro, forem notados outros sinais de sofrimento psíquico na criança (auto ou heteroagressividade, isolamento, irritabilidade...), o médico assistente deve ser consultado.

Maria João Magalhães, com a colaboração de Helena Silva, Pediatra do Serviço de Pediatria do Hospital de São Marcos, Braga

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

PREFEITURA OFERECE VAGAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

PREFEITURA OFERECE VAGAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NA REGIÃO CENTRAL DE BELO HORIZONTE

A Prefeitura está com inscrições abertas para preenchimento de vagas na UMEI Delfim Moreira, rua Espírito Santo, 890, Centro. Podem ser inscritas crianças nascidas entre 1º de abril de 2005 a 31 de março de 2008 e que residam em Belo Horizonte. A mais recente UMEI é resultado da municipalização da antiga Escola Estadual Delfim Moreira, que atendia a faixa etária de 4 e 5 anos, e agora passa a atender também crianças de 3 anos. Todos os alunos matriculados na antiga escola estadual terão suas vagas garantidas, desde que façam a renovação da matrícula.

As inscrições, para o preenchimento de novas vagas, ficam abertas de de 5 a 27 de janeiro. Os interessados em concorrer a uma vaga devem comparecer à Gerência de Educação Regional Centro Sul, no horário 8h às 11h30 e de 13h às 16h30, levando os seguintes documentos: certidão de nascimento da criança e comprovante de endereço, preferencialmente a conta de luz. Se um dos responsáveis pela criança trabalhar nas imediações da UMEI, pode optar por concorrer à vaga pelo endereço do trabalho. Nesse caso, é necessário apresentar um comprovante de endereço do local de trabalho e do vínculo empregatício.

A Gerência de Educação Regional Centro Sul fica na rua Tupis, 149. 8º andar, Centro. Telefones.3277-4933 ou 3277-4679.

Critérios de matrícula

Pelos critérios vigentes, a matrícula na Educação Infantil é compulsória para crianças com deficiência e sob “Medida de Proteção”, ou seja, estas crianças têm prioridade de atendimento nas instituições da Prefeitura; Os 70% restantes são destinados ao público mais vulnerável da cidade; 10% são definidos por sorteio para moradores no entorno da unidade de educação - num raio de 1km - e 20%, são oferecidos, também por meio de sorteio, ao público geral inscrito em busca de vaga. Todas as crianças ficam cadastradas, por ordem de classificação, e são chamadas quando surgem novas vagas.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Meu Malvado favorito ! Assistam é de morrer de rir!


Gente este DVD é o máximo em comédia, muito legal para ver com as crianças, preparem os baldes de pipoca e a diversão é garantida.

LOS ANGELES - Com US$ 60,1 milhões arrecadados nas salas de cinema dos Estados Unidos, o filme "Meu malvado favorito" passou a ocupar o primeiro lugar nas bilheterias em sua estreia. O longa de animação em 3D da Universal Pictures conta a história do temido Gru - com a voz do ator Steve Carrel -, que planeja dar o maior golpe do mundo: roubar a lua. Só que ele encontra pela frente três adoráveis meninas órfãs, Margo, Edith e Agnes. Elas mudam o rumo dessa história, quando passam a considerá-lo um pai em potencial.